O Vírus da Varíola do Macaco (Monkeypox) é um vírus de DNA de fita dupla, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. Os poxvírus são causadores de doenças em humanos e em muitos outros animais. A transmissão se dá por contato com o conteúdo de lesões cutâneo-mucosas, direto ou indireto, e por meio de gotículas de secreções respiratórias entre pessoas próximas. A incubação pode variar de 6 a 21 dias.
Quando realizar: A apresentação clássica da varíola do macaco começa com um curto período febril, seguido do desenvolvimento progressivo de uma erupção cutânea com lesões de pele e mucosas que evoluem de mácula endurecidas e umbilicadas para vesículas e pústulas, que evoluem para lesões crostosas que cicatrizam ao longo de poucas semanas. Muitas vezes se acompanham de linfadenomegalias regionais.
Descrição
O Vírus da Varíola do Macaco (Monkeypox) é um vírus de DNA de fita dupla, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. Os poxvírus são causadores de doenças em humanos e em muitos outros animais. A transmissão se dá por contato com o conteúdo de lesões cutâneo-mucosas, direto ou indireto, e por meio de gotículas de secreções respiratórias entre pessoas próximas. A incubação pode variar de 6 a 21 dias.
Quando realizar: A apresentação clássica da varíola do macaco começa com um curto período febril, seguido do desenvolvimento progressivo de uma erupção cutânea com lesões de pele e mucosas que evoluem de mácula endurecidas e umbilicadas para vesículas e pústulas, que evoluem para lesões crostosas que cicatrizam ao longo de poucas semanas. Muitas vezes se acompanham de linfadenomegalias regionais.
Preparo
Este exame não precisa ser agendado
PRAZO: 5 dias úteis
Biossegurança: O coletador deve estar protegido com gorro, óculos, máscara, avental descartável e luvas (ou de acordo com a política de biossegurança do laboratório). Recomenda-se o uso de sala reservada para esta finalidade, e ao final da coleta deve ser realizada a desinfecção simples, com Álcool a 70 % v/v. Evitar que o paciente toque superfícies desnecessariamente. O coletador deve verificar previamente a necessidade de coleta anal, genital, perianal ou perigenital. Neste caso, deve realizar o procedimento de coleta testemunhado por outro colaborador (presente na sala de coleta ou em domicílio) sempre que possível. Recomenda-se o registro da coleta acompanhada, neste caso. Esta sugestão pode ser adotada pelo laboratório apoiado, caso seja pertinente, de acordo com a sua própria política de Gestão dos Riscos.
Preparo do Paciente: Não há necessidade de preparo especial (jejum), mas as lesões devem estar limpas e livres de cremes ou pomadas.
Escolha dos locais/lesões: Ler o pedido médico para verificar se há alguma especificação de local de coleta (pele, região anal-genital, mucosa de cavidade oral e nasofaringe, mucosa ocular, etc). Verificar com o paciente quanto tempo decorreu desde a consulta e validar os locais e o estado evolutivo das lesões. O conteúdo de lesões vesico-bolhosas ou pustulosas é o material mais rico em vírus, seguido de raspado de lesões nodulares/umbilicadas ou ulceradas e, por último, de lesões crostosas e em cicatrização. Por exigência do Ministério da Saúde, duas amostras devem ser coletadas (dois swabs de uma a até três lesões cada).
Amostras/Materiais: Para cada um dos swabs coletados (de uma ou mais lesões) informar a origem segundo o seguinte padrão: - MUCOSA: Lesões da cavidade oral e orofaringe - GENITAL: Lesões anais e perianais, lesões genitais e perigenitais - PELE: Lesões localizadas na pele, em qualquer parte do corpo, exceto as lesões caracterizadas como GENITAIS. Notas: - Caso o paciente tenha apenas uma lesão, pode-se coletar dois swabs da mesma lesão para o envio de acordo com o Ministério da Saúde. A coleta das DUAs amostras é OBRIGATÓRIA. IMPORTANTE: A coleta de lesões dentro do canal anal (proctite, por exemplo) e na mucosa ocular são procedimentos médicos.
Procedimento passo a passo - Definir os locais das coletas das duas amostras, de preferência selecionar locais diferentes, em acordo com a requisição médica e que apresentem lesões com maior possibilidade de presença de carga viral (lesões íntegras com líquido transparente ou com pus). IMPORTANTE: Opcionalmente, pode-se fazer antissepsia nos locais da pele com lesões a serem perfuradas com agulha ou bisturi com Álcool a 70% v/v, mas a pele deve estar bem seca antes da coleta, para não haver inibição da PCR. O uso da antissepsia previamente à coleta é uma definição do laboratório apoiado. - Escolher o local da coleta da Amostra 1 e registrar o local. Se necessário, abrir as lesões com agulha ou bisturi estéril, apenas o suficiente para coletar o líquido da vesícula ou da pústula com o swab. Se as lesões apenas apresentarem crostas, recolher as mesmas com uma pinça e colocar no tubo seco estéril (Falcon). Identificar o tubo, incluindo o local da coleta. Refrigerar imediatamente. Realizar o mesmo procedimento para a Amostra 2.
Preparo
Este exame não precisa ser agendado
PRAZO: 5 dias úteis
Biossegurança: O coletador deve estar protegido com gorro, óculos, máscara, avental descartável e luvas (ou de acordo com a política de biossegurança do laboratório). Recomenda-se o uso de sala reservada para esta finalidade, e ao final da coleta deve ser realizada a desinfecção simples, com Álcool a 70 % v/v. Evitar que o paciente toque superfícies desnecessariamente. O coletador deve verificar previamente a necessidade de coleta anal, genital, perianal ou perigenital. Neste caso, deve realizar o procedimento de coleta testemunhado por outro colaborador (presente na sala de coleta ou em domicílio) sempre que possível. Recomenda-se o registro da coleta acompanhada, neste caso. Esta sugestão pode ser adotada pelo laboratório apoiado, caso seja pertinente, de acordo com a sua própria política de Gestão dos Riscos.
Preparo do Paciente: Não há necessidade de preparo especial (jejum), mas as lesões devem estar limpas e livres de cremes ou pomadas.
Escolha dos locais/lesões: Ler o pedido médico para verificar se há alguma especificação de local de coleta (pele, região anal-genital, mucosa de cavidade oral e nasofaringe, mucosa ocular, etc). Verificar com o paciente quanto tempo decorreu desde a consulta e validar os locais e o estado evolutivo das lesões. O conteúdo de lesões vesico-bolhosas ou pustulosas é o material mais rico em vírus, seguido de raspado de lesões nodulares/umbilicadas ou ulceradas e, por último, de lesões crostosas e em cicatrização. Por exigência do Ministério da Saúde, duas amostras devem ser coletadas (dois swabs de uma a até três lesões cada).
Amostras/Materiais: Para cada um dos swabs coletados (de uma ou mais lesões) informar a origem segundo o seguinte padrão: - MUCOSA: Lesões da cavidade oral e orofaringe - GENITAL: Lesões anais e perianais, lesões genitais e perigenitais - PELE: Lesões localizadas na pele, em qualquer parte do corpo, exceto as lesões caracterizadas como GENITAIS. Notas: - Caso o paciente tenha apenas uma lesão, pode-se coletar dois swabs da mesma lesão para o envio de acordo com o Ministério da Saúde. A coleta das DUAs amostras é OBRIGATÓRIA. IMPORTANTE: A coleta de lesões dentro do canal anal (proctite, por exemplo) e na mucosa ocular são procedimentos médicos.
Procedimento passo a passo - Definir os locais das coletas das duas amostras, de preferência selecionar locais diferentes, em acordo com a requisição médica e que apresentem lesões com maior possibilidade de presença de carga viral (lesões íntegras com líquido transparente ou com pus). IMPORTANTE: Opcionalmente, pode-se fazer antissepsia nos locais da pele com lesões a serem perfuradas com agulha ou bisturi com Álcool a 70% v/v, mas a pele deve estar bem seca antes da coleta, para não haver inibição da PCR. O uso da antissepsia previamente à coleta é uma definição do laboratório apoiado. - Escolher o local da coleta da Amostra 1 e registrar o local. Se necessário, abrir as lesões com agulha ou bisturi estéril, apenas o suficiente para coletar o líquido da vesícula ou da pústula com o swab. Se as lesões apenas apresentarem crostas, recolher as mesmas com uma pinça e colocar no tubo seco estéril (Falcon). Identificar o tubo, incluindo o local da coleta. Refrigerar imediatamente. Realizar o mesmo procedimento para a Amostra 2.
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